VOCÊ SABIA QUE POLUIÇÃO PODE GERAR ENERGIA ELÉTRICA?


poluicao1 300x183 Você sabia que a poluição pode gerar energia elétrica?

Você já imaginou se o ar poluído de grandes metrópoles, como São Paulo, fosse transformado em energia elétrica? A poluição é fonte de problemas para o mundo: afeta a saúde das pessoas, aumenta o calor na Terra e contribui para o degelo dos polos. Isso todos já devem saber. Mas cientistas holandeses criaram um método para transformar a mistura de água, dióxido de carbono (CO2) e ar (O2), algo danoso em um produto útil para o mundo: eletricidade.
Este método reduz a quantidade de gases poluentes na atmosfera e possibilita a geração de energia de um modo mais limpo, já que reutiliza um material que causaria danos à natureza.
A colheita de energia das emissões de CO2, nome do estudo realizado no Departamento de Tecnologia Ambiental da Universidade de Wageningen, na Holanda, mostra que ao fazer a separação dos íons da mistura, através de um dispositivo chamado célula capacitiva eletroquímica, é possível gerar eletricidade, segundo informou o site PlanetSave.
Resultados
A técnica desenvolvida pelos holandeses capta apenas uma parte da poluição. De uma chaminé de carvoaria, por exemplo, é possível extrair até 20% do CO2 e através dele gerar a corrente elétrica, com rendimento que pode ser chegar a 32% de eficiência – mais que o dobro obtido pelas placas solares tradicionais, por exemplo, que alcançam 12%. Os pesquisadores alertam que isso não deve estimular a produção de gases poluentes, mas criar alternativas mais eficazes no tratamento da fumaça que sai das indústrias.

Semelhante a uma bateria, a célula tem dois polos: o negativo, que atrai íons de hidrogênio, e outro positivo, responsável por absorver os íons bicarbonato. Isto faz o CO2 borbulhar através da água. E com a separação de carga cria-se o potencial para conduzir uma corrente elétrica. Se os estudos vingarem, bem que essa seria uma boa iniciativa para ser implantada nas cidades, não é mesmo?

DESENVOLVIMENTO E SUBDESENVOLVIMENTO

Desenvolvimento e subdesenvolvimento



A expansão do capitalismo se deu por meio da exploração de terras e pessoas e a ampliação das atividades comerciais. A expansão marítimo-comercial europeia iniciou o processo de colonização em larga escala que se ampliou até os séculos XIX e XX com o imperialismo. Muitos países europeus passaram a incorporar novos territórios na América, Ásia e África, transformando em colônias de exploração.

Os colonizadores exploravam as riquezas naturais e apropriavam-se das terras ocupadas pela população nativa geralmente transformando em mão de obra escravizada ou extremamente barata. Dessa forma as metrópoles acumularam riquezas em detrimento das colônias e de milhares de pessoas que as habitavam. Nas colônias surgiram os grupos que deitam o poder, as elites que obedeciam as regras da exploração e mantinham a população local submissa muitas vezes usando a força.

Quando finalmente as colônias conseguem se libertar de suas metrópoles europeias, formando nações independentes, o retrato da pobreza e da desigualdade já está desenhado. As elites mantiveram-se no poder dando continuidade a exploração com o domínio das riquezas naturais, das terras, das indústrias, dos bancos, enquanto grande parte da população se submetia a níveis extremos de pobreza e exclusão social. No século XX a maioria das ex-colônias da América já apresentava esse quadro cruel.

Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), inicia-se o processo de descolonização da Ásia e da África, que passam a trilhar a mesma trajetória das nações latino-americanas. Nesse período, surgem os termos subdesenvolvimento para designar os países ex-colônias, com grandes desigualdades econômicas e sociais, e desenvolvimento para designar os países que enriquecem à custa da pobreza dos demais. O subdesenvolvimento e desenvolvimento resultam da expansão mundial do sistema capitalista que mantem os contrastes de riqueza e de pobreza até hoje. Os países desenvolvidos atualmente apresentam um elevado padrão de vida e concentram os polos tecnológicos, científicos e financeiros mundiais.

Os países subdesenvolvidos são dependentes dos países desenvolvidos. Dependência tecnológica, divida externa, comercio internacional desfavorável pela desvalorização dos produtos primários, (minérios, agropecuária). São exemplos da manutenção da desigualdade em escala mundial dos dias atuais. A exploração de um povo sobre o outro, com o intuito de enriquecimento econômico foi a base da expansão do modo capitalista de produção e se ampliou com o imperialismo europeu no século, e a revolução tecnocientifica do século XX, reafirmando o expansionismo capitalista por meio de uma nova corrida colonial em direção a Ásia e África.

A acumulação das riquezas por parte dos capitalistas propiciou novas etapas desse sistema econômico, promovendo a industrialização em escala mundial a partir do século XIX, gerando a globalização, o mais novo estagio da expansão capitalista mundial. Percebe-se então que as desigualdades sociais e econômicas do mundo não são apenas resultados dos acontecimentos atuais, são resultado de um longo processo histórico que tem por base a acumulação de riqueza de uma minoria a custa da exploração da grande maioria da população.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS

O DESAFIO DA MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL



Confirmada pelos cientistas e já sentida pela população mundial, a mudança climática global é hoje o principal desafio socioambiental a ser enfrentado.

Mudança climática é o nome que se dá ao conjunto de alterações nas condições do clima da Terra pelo acúmulo de vários tipos de gases como o dióxido de carbono CO₂ e o metano CH₄ na atmosfera emitidos em quantidade excessiva há pelo menos 150 anos desde a revolução industrial, através da queima de combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão, e do uso inadequado da terra com a conversão das florestas e da vegetação natural em pastagens, plantações, áreas urbanas ou degradadas.

Esses gases também chamados de gases de efeito estufa forma uma espécie de cobertor na atmosfera, que impede que os raios solares que incidem sobre a Terra sejam emitidos de volta para o espaço acumulando calor e provocando o aumento da temperatura na sua superfície, assim como ocorre numa estufa de plantas, são gases que sempre esteve presente na composição da atmosfera, mas estima-se que há atualmente um acúmulo de cerca de 30% a mais do que havia antes da revolução industrial e a sua emissão continua crescendo, o que altera as condições climáticas anteriores.

Estima-se também que a temperatura da Terra aumentou 0,7 grau centigrado no ultimo século e que os últimos dez anos foram os mais quentes da história. Parece pouco, mas a provável intensificação desse processo deverá provocar o degelo nos polos e em outras regiões geladas do planeta com o consequente aumento do nível dos oceanos. Assim ficarão afetados os ecossistemas marinhos, as correntes e as ilhas oceânicas, as paias, os mangues e as áreas urbanas mais baixas das cidades litorâneas.

TER NÃO É SER




No mundo capitalista e globalizado em que vivemos, é muito comum atribuir valor as pessoas em razão dos bens que elas possuem. Assim uma pessoa conquista maior importância na sociedade quanto maior for o seu poder aquisitivo e maior a quantidade de bens que possui. Aqueles que tem menor ou nenhum poder aquisitivo estão em constante busca para melhorar seus rendimentos e também adquirir bens para subir de degrau na escala social e sentirem-se mais valorizados e importantes.

É justamente essa ambição que os profissionais da propaganda utilizam para transformar suas campanhas publicitarias em instrumentos infalíveis na campanha do consumidor. Geralmente aliam a ideia de ascensão social, felicidade e prazer ao consumo dos produtos mais prejudiciais tanto à saúde das pessoas que o consomem quanto ao meio ambiente, tais como cigarro, bebidas e automóveis.

O massacre à consciência humana é ato grande que algumas pessoas com menor poder aquisitivo deixam de comprar gêneros de primeira necessidade, como alimentos e medicamentos para consumirem roupas, calçados, cds, etc.

Atualmente as crianças são um alvo fácil, pois ficam muito tempo sozinhas, em casa, enquanto seus pais trabalham para aumentar o poder aquisitivo da família, passam o dia entregues a babá eletrônica, a televisão, que destina um tempo imenso a propaganda de produtos em geral desnecessários à pessoa, mas que em sua ingenuidade as crianças passam a considerar como de primeira necessidade transformando-se em ambições que vão fundamentar seus projetos de vida. Essa não é uma base de educação satisfatória para formar cidadãos e consumidores conscientes. As crianças necessitam de estímulos que as levem a refletir sobre o significado e a finalidade do consumo para tornar-se pessoas capazes de escolher entre o superficial e o supérfluo, entre o prejudicial e o benéfico, entre o bem de valor verdadeiro e o bem de valor forjado pela ilusão do prazer felicidade e ascensão social que a propaganda lhe atribui.

O sistema capitalista tem como principal fonte de equilíbrio o consumo, sem ele toda a estrutura da cadeia produtiva desmoronaria, gerando o desemprego, a queda do poder aquisitivo e do próprio consumo num verdadeiro circulo vicioso que não pode sofrer colapsos. A propaganda veiculada com muita eficácia pelas mídias das mais avançadas como tv, jornal, internet, etc. é o principal instrumento de incentivo ao consumo, e portanto, de sustentação do sistema capitalista. Por esse motivo o consumidor precisa estar muito atento aos apelos da propaganda para avaliar se necessita realmente daquele bem ou se pode perfeitamente ser feliz e viver sem ele.

Para que esse consumidor cidadão, consciente de suas necessidades e possibilidades, se torne cada vez mais presente na sociedade é preciso desvincular o ter do ser, pois felicidade não se encontra em fatores externos que possam ser adquiridos pelo dinheiro, ela está na satisfação de ser alguém capaz de elaborar e por em prática projetos de vida com bases muito mais sólidas do que apenas posse de bens fúteis e muitas vezes inúteis.



GLOBALIZAÇÃO E MIGRAÇÕES



A evolução tecnológica no contexto do mundo globalizado intensificou a dinâmica migratória devido às desigualdades socioeconômicas e o desemprego. Entre os acontecimentos que estimularam as migrações estão à recessão econômica, as politicas neoliberais e os conflitos existentes no mundo como do Iraque e Afeganistão.

A evolução tecnológica, a disputa e a competição entre as empresas, a crescente informatização do sistema financeiro, bancário e comercial estão absorvendo cada vez menos trabalhadores, especialmente os de baixa qualificação.

Nos países desenvolvidos é preocupante os índices de população desocupada devido ao seu envelhecimento, já nos países subdesenvolvidos o que preocupa é o crescimento populacional, ou seja, grande numero de população ativa para poucos empregos. O deslocamento de pessoas pelo mundo faz parte da história da humanidade e foi responsável pela formação de diversos povos como o continente americano e o Brasil.

Quase em todas as partes do mundo existem comunidades de imigrantes algumas das quais significativas, mas nem sempre em uma situação socioeconômica estável, muitas vezes exercendo cargos de baixa qualificação e remuneração sem seguridade social, da previdência, habitação, educação, saúde entre outros.

A principal razão das migrações internacionais é econômica, principalmente dos países pobres para os países ricos apesar das inúmeras restrições impostas por estes países. Muitas vezes os imigrantes entram ilegalmente e assim continuam dentro do país, apenas trabalhando em empregos informais ou subempregos.

CONSTRUINDO CIDADANIA

Construindo Cidadania

A definição do que é cidadania contempla alguns importantes conceitos ligados às relações sociais que primam pelo respeito e pela dignidade da pessoa humana. Todos estes conceitos podem perfeitamente ser resumidos no mandamento do amor ao próximo que o próprio Cristo pregou e que está nos Evangelhos. Será que nós, Cristãos e membros desta sociedade moderna, estamos realmente preocupados em direcionar as nossas vidas para o exercício da cidadania plena, ou, em outras palavras, para a implantação da civilização do amor pedida por Jesus Cristo?

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NEOLIBERALISMO E ORDEM GLOBAL










NEOLIBERALISMO E ORDEM GLOBAL

Por: Noan Chonsk

Gostaria, primeiramente, de discutir cada um dos tópicos mencionados no título:
Neoliberalismo e Ordem Global. São problemas de grande significado humano, mas ainda pouco
compreendidos. Para abordá-los com rigor, devemos começar por distinguir a doutrina da realidade.
Muitas vezes descobrimos que há entre elas uma considerável distância.
O termo neoliberalismo sugere um sistema de princípios que, ao mesmo tempo em que é novo,
baseia-se em idéias liberais clássicas: Adam Smith é o seu reverenciado santo padroeiro. Esse
sistema doutrinário é também conhecido como Consenso de Washington, expressão que sugere algo a
respeito da ordem global. Um exame mais atento revela que a sugestão sobre a ordem é bastante
precisa, mas o resto, não. Essas doutrinas não são novas, e seus pressupostos básicos estão muito
distantes daqueles que animaram a tradição liberal desde o Iluminismo.

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IMPACTOS AMBIENTAIS DAS TERMELÉTRICAS

A temperatura superficial da Terra é determinada por um balanço de energia entre a radiação solar incidente e a radiação térmica rejeitada para o espaço. Se não houvesse uma atmosfera envolvendo a Terra, como em Mercúrio, sua temperatura superficial seria da ordem de -18 ° C. Porém, a camada gasosa que cobre a Terra contém, além de oxigênio e nitrogênio, dióxido de carbono (CO2) e outros gases que permitem que a radiação térmica de onda curta passe através da camada, mas absorvem a maior parte da radiação térmica de onda longa emitida pela superfície terrestre. Este é um processo similar ao que ocorre em um pote de vidro ou dentro de um carro expostos ao sol, sendo esse processo conhecido como “efeito estufa”. Essas propriedades de absorção seletiva dos gases da atmosfera resultam em uma temperatura média global propícia à vida em suas várias formas.
Porém, algumas atividades humanas têm aumentado significativamente a concentração global de certos gases na atmosfera, sobretudo o CO2. À medida que a concentração desses gases aumenta, a temperatura superficial média da Terra também deve aumentar para manter o balanço de energia entre a radiação que chega e a que sai da Terra. Projeções científicas prevêem que dobrando-se a quantidade de CO2 na atmosfera em relação aos níveis atuais, resultaria em um aumento de 3 a 5 ° C na temperatura média da superfície da Terra. Este aumento de temperatura pode causar o aumento do nível do mar, provocando alterações drásticas dos climas regionais e dos padrões de precipitação de chuvas.

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A temperatura superficial da Terra é determinada por um balanço de energia entre a radiação solar incidente e a radiação térmica rejeitada para o espaço. Se não houvesse uma atmosfera envolvendo a Terra, como em Mercúrio, sua temperatura superficial seria da ordem de -18 ° C. Porém, a camada gasosa que cobre a Terra contém, além de oxigênio e nitrogênio, dióxido de carbono (CO2) e outros gases que permitem que a radiação térmica de onda curta passe através da camada, mas absorvem a maior parte da radiação térmica de onda longa emitida pela superfície terrestre. Este é um processo similar ao que ocorre em um pote de vidro ou dentro de um carro expostos ao sol, sendo esse processo conhecido como “efeito estufa”. Essas propriedades de absorção seletiva dos gases da atmosfera resultam em uma temperatura média global propícia à vida em suas várias formas.
Porém, algumas atividades humanas têm aumentado significativamente a concentração global de certos gases na atmosfera, sobretudo o CO2. À medida que a concentração desses gases aumenta, a temperatura superficial média da Terra também deve aumentar para manter o balanço de energia entre a radiação que chega e a que sai da Terra. Projeções científicas prevêem que dobrando-se a quantidade de CO2 na atmosfera em relação aos níveis atuais, resultaria em um aumento de 3 a 5 ° C na temperatura média da superfície da Terra. Este aumento de temperatura pode causar o aumento do nível do mar, provocando alterações drásticas dos climas regionais e dos padrões de precipitação de chuvas
A produção global anual atual de CO2 devido a atividades humanas é estimada em 23 bilhões de toneladas. Mas, além do problema da elevação da temperatura ambiente, a queima de combustíveis fósseis libera certos óxidos, como o NOx e o SO2, que por sua vez se transformam na atmosfera em poluentes secundários como o ácido nítrico e o ácido sulfúrico, ambos facilmente dissolvíveis em água. Os ácidos também podem se transformar em sais de enxofre e de nitrogênio e estes ácidos, então, podem se precipitar através da chuva (conhecida como chuva ácida), neblina ou neve. Os danos dessa chuva podem ser causados em florestas, plantações, lagos, peixes, prédios, água de abastecimento, carros, pessoas, etc, e, com o aumento da acidez da terra, os recursos de alimentação e produção diminuem. Nas Filipinas, a poluição – basicamente CO2 – causada por uma usina termoelétrica, provocou sérios problemas respiratórios na população residente nas vizinhanças bem como a redução da produção e qualidade dos produtos agrícolas, dos empregos e da renda.
Este governo “brasileiro” pretende agora instalar 49 (!) usinas termoelétricas no Brasil inteiro, movidas a gás natural e a serem compradas de multinacionais. E, se as concessionárias que possuirão essas malfadadas usinas estão sendo privatizadas, por que os gastos com as instalações estão sendo feitos com o dinheiro do povo pobre e indo em beneficio de particulares multibilionários? Não devia ser o povo brasileiro a ganhar com a “venda”? E ao contrário do que tem sido divulgado no Brasil como propaganda enganosa, o gás natural não é energia limpa, ele é apenas 20% menos poluente do que o petróleo. Para cada GWh produzido com gás natural, são emitidas em torno de 500 toneladas de CO2 para a atmosfera. E para que essas 500 toneladas sejam lançadas ao ar do Brasil, basta apenas duas horas de operação de cada uma dessas usinas que querem desnecessariamente espalhar pelo País. Os gases poluentes emitidos agora para a atmosfera demorarão 150 anos para se dissipar. Além de todo esse dano, a termoelétrica ainda tem capacidade de causar outros enormes prejuízos ao ambiente. Uma termoelétrica necessita de enormes volumes de água para a refrigeração de seus equipamentos e por causa disso ela sempre é instalada perto de grandes mananciais, como rios e lagos. A termoelétrica pega a água fria do rio e a devolve muito quente ao caudal, cuja água então aquecida é capaz de destruir a sua fauna e flora.
Nos últimos dias está sendo veiculada uma campanha publicitária que usa o seguinte slogan para as termoelétricas: “Sem influência das estações climáticas”. É ‘perfeitinho’, pois o slogan certo mesmo para as termoelétricas é: “Têm influência nas estações climáticas”!
O Brasil tem muito a ganhar em termos de conservação de energia, por exemplo. O Coeficiente de Intensidade Energética (CIE) que dá uma medida do quanto eficiente é o parque energético, indica que o CIE do Brasil é de 0,64 enquanto que o da Alemanha é de 0,32 e o do Japão é de 0,27, mostrando que existe muito espaço no Brasil para tecnologias e medidas que aumentem a eficiência energética. Uma geladeira feita no Brasil consome cerca de 350 kWh enquanto que essa geladeira de mesmo tamanho feita na Dinamarca consome 100 kWh. Ou seja, nossas indústrias consomem muita energia para produzir equipamentos que consomem muita energia e, conseqüentemente, com preços mais elevados. Seria (se é que alguma coisa ainda faz sentido no Brasil de hoje…) preciso que o governo criasse medidas para auxiliar a modernidade do nosso parque industrial. Assim, além de podermos encontrar mais energia aqui mesmo, ao mesmo tempo nos tornaríamos mais competitivos nos mercados internacionais.
Não é com a instalação de usinas poluentes, danosas e caras que iremos aumentar nossa eficiência energética e nossa competitividade, ao contrário, continuaremos obsoletos e nos prejudicando ainda mais! O custo médio do MWh da hidrelétrica fica entre US$ 17 a US$ 20, enquanto que o MWh da usina termoelétrica está em torno de US$ 35. As nossas linhas de transmissão também são obsoletas e estima-se que nos países do terceiro mundo a correspondente perda de energia é da ordem de 20% da energia gerada. Vinte por cento sobre a capacidade instalada no Brasil corresponde à cerca de 12 GW, exatamente uma usina de Itaipu. Adicionalmente, anos atrás lançamos pela imprensa nacional a idéia de um programa de substituição parcial das lâmpadas atuais por lâmpadas mais eficientes existentes no mercado. Verificamos, naquela época, que através de um programa desses poderíamos ganhar em todo o Brasil o equivalente a mais uma usina de Itaipu.
O Brasil possui um potencial hidrelétrico de 195.000 MW além do que já está instalado, sendo que mais de 50% disto está na Amazônia. E o Norte já está interligado ao resto do País por meio de linhas de transmissão! O problema do consumo de energia restringe-se basicamente às horas de pico, entre às 17:30 e 20:30 e a duração do pico máximo é de menos de uma hora, sendo que no restante do dia a capacidade energética instalada fica praticamente super-dimensionada. Além disso, nesses últimos anos os índices econômicos e sociais brasileiros se tornaram negativos, o que deve ter conduzido a uma diminuição do consumo de energia.
A energia solar pode dar uma enorme contribuição para a redução do consumo-pico de energia elétrica bem como proteger o ambiente e diminuir a demanda de energia convencional. Poderíamos ainda citar várias outras soluções, mas apenas mencionaremos as micro-hidrelétricas como saída complementar. Com a disponibilidade de recursos de toda ordem e de energia limpa que o Brasil foi abençoado (às vezes parece não ser meritório) e com as possibilidades de conservação de energia verifica-se que não precisamos danificar o País nem aumentar a poluição do nosso ar com essas nefastas usinas termoelétricas, que gerarão piores conseqüências depois porém mais endividamento do País e empobrecimento do povo agora. Temos muita energia de sobra e limpa aqui mesmo sem necessidade de gastarmos em geração termoelétrica que é alienígena aos nossos recursos energéticos e danosa ao País, ao povo e ao ambiente. Todavia, a solução dos problemas brasileiros não tem passado pelos caminhos do apoio explícito às necessidades básicas do povo e da defesa da Nação.
SOBRE O AUTOR
Ernani Sartori é editor científico de publicações internacionais
Email: solar@members.ises.org

in http://www.aondevamos.eng.br/verdade/artigos/termoeletricas.htm

IMPACTOS AMBIENTAIS DAS USINAS HIDRELÉTRICAS

Impactos provocados por usinas hidrelétricas

As múltiplas funções ecológicas e serviços ambientais prestados gratuitamente por cursos d’água são inúmeros e valiosos. Um rio não é um simples canal de água, é um rico ecossistema moldado ao longo de milhões de anos, com ritmos próprios de composição e decomposição. Verdadeiros corredores de biodiversidade fornecem água, ar puro, alimentos, terras férteis, equilíbrio climático, fármacos animais e vegetais e recreação, turismo ecológico, entre outros tantos serviços.
Os sistemas hídricos propiciam também estocagem e limpeza de água, recarga do lençol freático, regulagem dos ciclos biogeoquímicos, estocagem de carbono e habitat para inúmeras espécies, endêmicas ou não. Fornecem ainda outros benefícios tais como pesca, agricultura de subsistência, via de transporte e auxílio na pecuária extensiva. Mexer com essa diversidade ecossistêmica única, que propicia tantos serviços aos privilegiados que usufruem dessas benesses, provoca discórdias de difícil consenso.
A construção de reservatórios em cursos d’água para a geração de energia elétrica é um feito da engenharia, são estruturas imensas e seus reservatórios represam volumes incomensuráveis de água. Cada projeto tem suas especificidades, mas como toda obra de grande porte, provoca inúmeros impactos ambientais, sociais, econômicos e culturais que transformam as regiões onde se instalam. Determinados impactos são irreversíveis, outros a capacidade de resiliência da natureza em conjunto com ações antrópicas positivas se encarregam de corrigir e/ou restaurar.

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QUESTÕES ATUAIS: PROBLEMAS AMBIENTAIS


Problemas Ambientais - resumo, dicas e questões de vestibular
01/10/2010 19h46
A partir da década de 1990, os problemas ambientais ganham atenção mundial, intensifica-se o movimento ecologista e começa-se a dar atenção especial ao que a ação humana pode causar ao meio ambiente.

RIO 92, AGENDA 21 E RIO +10
Em 1992, ocorreu o primeiro grande evento organizado para debater formas de reduzir a devastação ambiental: a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (apelidada ECO 92), com sede no Rio de Janeiro.

Na ECO 92 estabeleceram-se:
- o conceito de desenvolvimento sustentável (um desenvolvimento capaz de atender às demandas atuais sem comprometer a capacidade de atender as necessidades futuras).
- a ideia de que os países desenvolvidos são os principais responsáveis pela poluição mundial e de que os países em desenvolvimento não detêm recursos e tecnologias para financiar a preservação ambiental e devem receber ajuda financeira e tecnológica para isso.

No final da Conferência, foi elaborada a Agenda 21, documento que estabeleceu parâmetros para o desenvolvimento sustentável. Ele continha a ideia de adequar eficiência econômica à proteção ambiental e à justiça social.
Em 2002, a cidade sul-africana de Joanesburgo recebeu a conferência Rio +10. Nela, pretendia-se verificar os avanços obtidos em 20 anos pelos países participantes da ECO 92 e rever os objetivos estabelecidos. Porém, o total direcionamento da conferência para debates de cunho social resultou em poucos resultados práticos. Suas principais conquistas foram: a rediscussão da Agenda 21, a busca por colocá-la em prática e a criação da ideia de responsabilidade ambiental por parte dos cidadãos.

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URBANIZAÇÃO


Alphaville, SP - Exemplo de periurbanização, ou seja, da  expansão periférica da mancha urbana. A característica singular da periurbanização é a formação de subúrbios separados da mancha urbana contínua.

          “O espaço das metrópoles sempre foi dividido em numerosos subespaços, diferenciados tanto pela idade das construções e o conteúdo humano quanto pelas atividades que nele se localizam. A imbricação (1) desses fatores fraciona a grande cidade em unidades complexas, cujas articulações se traduzem por relações e deslocamentos intensos (...).
          O esquema clássico opõe o centro da cidade, mais ou menos dividido em centro de negócios, centro de vida etc., aos bairros residenciais ou industriais. A evolução recente permite imaginar um futuro nitidamente distinto, ao menos para as grandes cidades que se tornarão as metrópoles de amanhã. O rápido desenvolvimento de suas funções de comando acompanha-se de localizações mais diversas dessas atividades e do [setor] terciário que as acompanha: vêm-se nascer multipolaridades, núcleos de atividades nos lugares atrativos das periferias. Identificar as necessidades em imóveis de escritórios dessas novas concentrações, atuar sobre o seu dinamismo por uma reorganização dos sistemas de transporte urbano e suburbano são e serão cada vez mais as tarefas do urbanizador de hoje e de amanhã.

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O BRASIL E OS BRICS

por geomundo.com.br

Parabéns, brasileiro: seu país foi promovido de “emergente” a “emergente avançado”. Para os economistas que nos colocaram nessa classe, no fim de 2009, isso significa que o Brasil oferece ao investidor boas chances de ganhar dinheiro correndo risco relativamente baixo nos próximos anos, mesmo diante de novas eventuais crises externas. Significa também mais alguns milhões ou bilhões de dólares em investimento fluindo para cá – o que beneficia todo brasileiro. Isso tudo depende, porém, de o mercado internacional concordar com a existência de países “emergentes avançados” e, mais importante ainda, que o Brasil merece estar na turma, da qual fazem parte dez nações (leia o quadro abaixo).

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INTERNET


A Internet surgiu no final da década de 1960, quando cientistas norte-americanos conectaram, pela primeira vez, computadores a linhas telefônicas, unindo tecnologias de telecomunicações à informática. O objetivo era interligar institutos de pesquisas e universidades a centros de comando militar nos Estados Unidos, no período da Guerra Fria.

 Desde então, a Internet, ou rede mundial de computadores, como também é conhecida, vem passando por diversos aperfeiçoamentos tecnológicos, de maneira cada vez mais rápida e avançada. Por meio da rede circulam pelo mundo, a todo instante, milhares de informações. A qualquer hora é possível ler jornais de todas as partes do planeta, receber e enviar mensagens para pessoas ou empresas de lugares muito distantes, realizar pesquisas e estudos sobre os mais variados temas.

 A circulação de informação por meio da Internet ocorre sobretudo entre os países desenvolvidos. No entanto, mesmo em países como o Brasil, que em 2002 possuía um número de usuários cerca de 7 vezes menor que o dos Estados Unidos, por exemplo, é possível utilizar a Internet como recurso para inúmeros fins, muitos deles quase inimagináveis antes da criação da rede. Observe abaixo alguns exemplos do que a Internet oferece.

EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL