TER NÃO É SER





 TER NÃO É SER

 

VOCÊ JÁ PAROU UM DIA

PARA PRESTAR ATENÇÃO

QUE TAMBÉM O RICO CHORA

TENDO NO BANCO UM MILHÃO?

POIS DINHEIRO NÃO GARANTE

A NOSSA SATISFAÇÃO.

 

SE VOCÊ QUISER VIVER

TENDO A FELICIDADE

PROCURE ENCONTRAR ELA

TAMBÉM NA SIMPLICIDADE

POIS, O LUXO NÃO GARANTE

QUEM É FELIZ DE VERDADE.

 

TEM GENTE QUE TEM DE TUDO

MAS NO FUNDO NÃO TEM NADA

VIVE INFELIZ DA VIDA

TRISTE E ALIENADA

AÍ PERGUNTA O PORQUÊ

DESSA TÃO DURA JORNADA.

 

ENTENDA SÓ UMA COISA

PORQUE O TER NÃO É SER

VOCÊ É MUITO MAIS QUE ISSO

ENTÃO PROCURE SE TER

POIS ASSIM VOCÊ TERÁ

ALEGRIA EM SEU VIVER.

LUCAS LIMA


No mundo capitalista e globalizado em que vivemos, é muito comum atribuir valor as pessoas em razão dos bens que elas possuem. Assim uma pessoa conquista maior importância na sociedade quanto maior for o seu poder aquisitivo e maior a quantidade de bens que possui. Aqueles que tem menor ou nenhum poder aquisitivo estão em constante busca para melhorar seus rendimentos e também adquirir bens para subir de degrau na escala social e sentirem-se mais valorizados e importantes.

É justamente essa ambição que os profissionais da propaganda utilizam para transformar suas campanhas publicitarias em instrumentos infalíveis na campanha do consumidor. Geralmente aliam a ideia de ascensão social, felicidade e prazer ao consumo dos produtos mais prejudiciais tanto à saúde das pessoas que o consomem quanto ao meio ambiente, tais como cigarro, bebidas e automóveis.

O massacre à consciência humana é ato grande que algumas pessoas com menor poder aquisitivo deixam de comprar gêneros de primeira necessidade, como alimentos e medicamentos para consumirem roupas, calçados, cds, etc.

Atualmente as crianças são um alvo fácil, pois ficam muito tempo sozinhas, em casa, enquanto seus pais trabalham para aumentar o poder aquisitivo da família, passam o dia entregues a babá eletrônica, a televisão, que destina um tempo imenso a propaganda de produtos em geral desnecessários à pessoa, mas que em sua ingenuidade as crianças passam a considerar como de primeira necessidade transformando-se em ambições que vão fundamentar seus projetos de vida. Essa não é uma base de educação satisfatória para formar cidadãos e consumidores conscientes. As crianças necessitam de estímulos que as levem a refletir sobre o significado e a finalidade do consumo para tornar-se pessoas capazes de escolher entre o superficial e o supérfluo, entre o prejudicial e o benéfico, entre o bem de valor verdadeiro e o bem de valor forjado pela ilusão do prazer felicidade e ascensão social que a propaganda lhe atribui.

O sistema capitalista tem como principal fonte de equilíbrio o consumo, sem ele toda a estrutura da cadeia produtiva desmoronaria, gerando o desemprego, a queda do poder aquisitivo e do próprio consumo num verdadeiro circulo vicioso que não pode sofrer colapsos. A propaganda veiculada com muita eficácia pelas mídias das mais avançadas como tv, jornal, internet, etc. é o principal instrumento de incentivo ao consumo, e portanto, de sustentação do sistema capitalista. Por esse motivo o consumidor precisa estar muito atento aos apelos da propaganda para avaliar se necessita realmente daquele bem ou se pode perfeitamente ser feliz e viver sem ele.

Para que esse consumidor cidadão, consciente de suas necessidades e possibilidades, se torne cada vez mais presente na sociedade é preciso desvincular o ter do ser, pois felicidade não se encontra em fatores externos que possam ser adquiridos pelo dinheiro, ela está na satisfação de ser alguém capaz de elaborar e por em prática projetos de vida com bases muito mais sólidas do que apenas posse de bens fúteis e muitas vezes inúteis.

Preenchendo o quadro do autoconhecimento. É muito importante a gente se conhecer. Para isso, é necessário pensarmos sobre nós mesmos: quem somos, o que gostamos de fazer, o que nos motiva e o que queremos para o futuro. Preencha o quadro abaixo com bastante foco, aproveite essa oportunidade para se conhecer melhor. Quais as cinco características que melhor definem quem eu sou? Quais são as três características que mais gosto em mim? Quais são as três atividades que eu mais gosto de fazer? Quais são as que eu não gosto de fazer? Quais são as três atividades nas quais eu sei que preciso melhorar, especialmente porque são importantes para eu atingir os meus sonhos?

PREENCHENDO O QUADRO DO AUTOCONHECIMENTO.

É MUITO IMPORTANTE A GENTE SE CONHECER. PARA ISSO, É NECESSÁRIO PENSARMOS SOBRE NÓS MESMOS:

QUEM SOMOS, O QUE GOSTAMOS DE FAZER, O QUE NOS MOTIVA E O QUE QUEREMOS PARA O FUTURO. PREENCHA O QUADRO ABAIXO COM BASTANTE FOCO, APROVEITE ESSA OPORTUNIDADE PARA SE CONHECER MELHOR.

 

1. QUAIS AS CINCO CARACTERÍSTICAS QUE MELHOR DEFINEM QUEM EU SOU?

 

2. QUAIS SÃO AS TRÊS CARACTERÍSTICAS QUE MAIS GOSTO EM MIM?

 

3. QUAIS SÃO AS TRÊS ATIVIDADES QUE EU MAIS GOSTO DE FAZER? QUAIS SÃO AS QUE EU NÃO GOSTO DE FAZER?

 

4. QUAIS SÃO AS TRÊS ATIVIDADES NAS QUAIS EU SEI QUE PRECISO MELHORAR, ESPECIALMENTE PORQUE SÃO IMPORTANTES PARA EU ATINGIR OS MEUS SONHOS?

PODER E TERRORISMO








.TERRORISMO EM TEMPOS DE GLOBALIZAÇÃO

 O emprego sistemático da violência com o intuito de causar medo, isto é, o terrorismo, vem sendo utilizado por extremistas como arma, como instrumento de intimidação ou para chamar a atenção para uma causa há muito tempo. No entanto, nas últimas décadas o terrorismo não apenas se globalizou, como também passou a acometer mais e mais vítimas. O terrorismo, ou o suposto combate ao terrorismo, vem impactando as relações internacionais. O termo “terrorismo” vem sendo empregado exaustivamente, tanto por governos quanto pela mídia, para se referir a atentados e a grupos que cometem este tipo de violência. Contudo, no caso dos governos, às vezes, o uso do termo também possui motivação política, sendo feito para deslegitimar pessoas ou grupos oponentes, ou, ainda, para justificar ações violentas. Em outras palavras, quando um governo consegue convencer a opinião pública e a comunidade internacional de que seus opositores, dissidentes ou inimigos são terroristas, ele também consegue justificar o uso excessivo da força contra os mesmos. Os sucessivos governos estadunidenses, por exemplo, têm utilizado o combate ao terrorismo como pretexto para invadir territórios estrangeiros e para restringir a entrada nos EUA de pessoas provenientes de alguns países. Nas últimas décadas, alguns governos e organizações intergovernamentais passaram a classificar como terroristas determinados grupos políticos ou religiosos, seja por praticarem atos terroristas ou por financiá-los. Contudo, algumas vezes, uma mesma organização pode ser considerada terrorista por alguns governos enquanto é considerada legítima, ou até mesmo pacífica, por outros. A tentativa de associar o opositor ao terrorismo costuma resultar em disputas retóricas com governos inimigos acusando uns aos outros de cometer atos terroristas. Isto pode ser claramente percebido na atual crise entre os EUA e o Irã, em que os governos destes países acusam-se mutuamente de promover o terrorismo. Mas não é somente no campo da política externa que alguns governos classificam as organizações políticas opositoras de serem terroristas ou, pior, forjam atentados e acusam tais organizações de terem-nos cometido. No Brasil, em 1981, isto é, ainda durante a Ditadura Militar (1964-1985), ocorreu um evento emblemático. A fim de desgastar a imagem de grupos e movimentos opositores ao regime militar e de (re)intensificar a repressão, uma ala “linha dura” do governo ditatorial brasileiro tentou realizar um ataque a bomba para em seguida acusar supostos grupos revolucionários de cometê-lo. Esta ação, conhecida como “atentado do Riocentro”, acabou fracassando. Contudo, se tivesse sido “bem sucedida”, teria criado um pretexto para que o governo perseguisse (ainda mais) os seus opositores. Para não estigmatizar determinados povos, países ou religiões, é importante lembrar que o uso do terrorismo como arma não é exclusividade de um grupo político ou de fiéis de uma única religião. Em outras palavras, os ataques terroristas vêm sendo realizados por extremistas de diferentes religiões, por governos autoritários de diferentes países e por grupos armados de diferentes matizes ideológicas. Alguns grupos, se baseando em deturpações de valores religiosos ou políticos, têm recorrido à violência de maneira perversa, sacrificando inocentes em nome de suas causas. Alguns grupos ultrarradicais islâmicos, como o Daesh (autointitulado Estado Islâmico), a Al Qaeda, o Boko Haram e o Talibã, vem promovido atentados com grande repercussão internacional. A Al Qaeda, que se tornou mundialmente conhecida por ter arquitetado e executado os atentados às Torres Gêmeas nos EUA, em 2001, é uma organização altamente globalizada. O grupo opera em rede, com “células” espalhadas em todo o mundo. O Daesh também possui uma estrutura em rede altamente globalizada, contudo, este grupo também já chegou a controlar vastas áreas na Síria e no Iraque, entre 2014 e 2017. Depois das ofensivas de forças de vários países, esta organização perdeu o controle de praticamente todas estas áreas. Já o Boko Haram atua, principalmente, na Nigéria. Nos últimos anos esse grupo foi responsável pelo sequestro e morte de milhares de pessoas. Por fim, o Talibã, que chegou a governar o Afeganistão até a invasão norteamericana de 2001, atualmente tem a maior parte do grupo atuando clandestinamente no interior do Afeganistão e do Paquistão. Apesar desses apontamentos, é muito importante não estereotipar os mulçumanos nem a fé islâmica. Em primeiro lugar porque a maior parte das vítimas destas organizações são os próprios mulçumanos. Em segundo lugar porque a grande maioria dos mulçumanos condena tais práticas. Em terceiro lugar, por que existem grupos extremistas de outras religiões que também recorrem ao terrorismo. Antes da instalação do Estado de Israel, por exemplo, uma organização de extremistas judeus, a Haganá, praticava ações violentas na região e era considerada terrorista pelos britânicos, que controlavam a região naquele período. Já grupos que creem na Supremacia Branca, como a KKK2 dos EUA, por exemplo, muitas vezes realizam ataques terroristas contra negros, árabes, estrangeiros e homossexuais, alegando realizá-los em defesa dos valores cristãos. Para concluir, o maior atentado terrorista da história da Noruega, ocorrido em 2011, por exemplo, foi realizado por um fundamentalista cristão em nome da “pureza” de seu povo. Os exemplos não se esgotam. Como se vê, o terrorismo se tornou uma preocupação global. E em nome de um suposto combate ao terrorismo, a cada dia que passa, mais e mais países implementam leis antiterrorismo. Algumas delas têm sido bastante criticadas, pois preveem ações que ferem os direitos humanos. Deste modo, como se não bastasse a violência perpetrada por grupos extremistas, alguns governos se valem do pânico causado pelo terrorismo para realizar ações excessivamente violentas. Nos últimos anos, além da Doutrina Bush, muitos outros planos estratégicos – nacionais e internacionais – de combate ao terrorismo vêm sendo realizados. Neste sentido, juntamente com a globalização do terrorismo, percebemos que está ocorrendo também uma globalização das políticas antiterrorismo. Está é, sem dúvida, uma das principais marcas da atual Ordem Geopolítica Mundial. A influência das políticas internacionais de combate ao terrorismo tem alcançado países do mundo inteiro. Nem mesmo o Brasil se safou desta tendência global. Em 2016, por exemplo, foi promulgada uma Lei Antiterrorismo3 no país. Como era de se esperar, também não há consenso sobre a mesma. Enquanto alguns defendem a sua necessidade para prevenir atentados terroristas, outros temem que tal Lei propicie um abuso de poder por parte das forças de segurança do Estado. Muitas organizações civis e defensoras dos direitos humanos vêm criticando tal legislação, afirmando que a mesma pode servir como um instrumento para criminalizar movimentos sociais e silenciar a oposição política. Seja como for, nunca nos esqueçamos do “atentado do Riocentro”!

QUESTÕES:

 1) O que os números revelam sobre o terrorismo islâmico?

 2) O que os números revelam sobre o terrorismo nos EUA? 

3) Qual a região que mais sofre com ataques terroristas suicidas? E qual país? 

4) Diferencie guerra convencional de guerra assimétrica. Por que as últimas são mais imprevisíveis?

 5) Faça uma pesquisa na Internet sobre o “atentado do Riocentro”. Em seguida, responda:

 a) O que foi o “atentado do Rio Centro”? Quais eram as motivações da ala “linha dura” do governo? 

b) Quais relações podemos fazer entre este evento e a “guerra ao terror” promovida pelos EUA?


FONTES DE ENERGIA






 


 


QUESTÕES 2 ANO  

GEOGRAFIA

1. O petróleo, o gás natural e o carvão mineral são materiais de origem fóssil de larga aplicação como fontes de energia no mundo contemporâneo. Seu uso tem implicações ambientais preocupantes, como o aquecimento global e a chuva ácida. Responda às questões a seguir:

a) Explique a origem dos combustíveis fosseis. 


b) Cite aplicações do petróleo, gás natural e carvão mineral, incluindo as transformações de energia envolvidas. 

c) Faça uma pesquisa e explique a relação entre a queima desses matérias fósseis e os problemas ambientais citados no enunciado. 


 2. O petróleo é uma substância que possui muitas aplicações na sociedade moderna, e um dos principais usos dessa matéria-prima é a produção de combustíveis. Entretanto, a queima de combustíveis fósseis ganha mais atenção porque traz consequências negativas ao meio ambiente. Pensando na situação apresentada, que medidas podem ser tomadas para a diminuição do uso de combustíveis fósseis?


O PENSAMENTO GEOGRÁFICO












O pensamento geográfico


Desde os primórdios da humanidade o homem sempre precisou se situar no espaço, principalmente para sua própria sobrevivência, o conhecimento geográfico era disperso, estudado por outros ramos como filosofia, astronomia, limitando-se a descrever e mapear os espaços a favor de seus próprios interesses. A paisagem era apenas a aparência da realidade, não percebendo as relações sociais econômicas e políticas ali presentes. Em meados do século XIX dois alemães, Humbolt e Ritter fundaram a geografia como ciência, ainda com muita influencia determinista, uma corrente geográfica, a partir daí surgiram outras correntes de pensamento como a possibilista, renovadora, crítica.
O objeto de estudo da geografia é o espaço, tanto o natural, pouco modificado pelo homem, como o geográfico, construído ou transformado pelo homem, sendo um produto histórico social. Esse espaço pode ser dividido em subcategorias como o território, que são os limites políticos administrativos de uma cidade, estado, etc. a paisagem que é a unidade visível do território, ou seja, o que realmente se vê, e o lugar que são os vínculos afetivos das pessoas com o território e a paisagem. Quando têm simpatia pelo lugar chama-se de topofilia, quando se têm aversão ao lugar chama-se de topofobia.
Para a própria sobrevivência, o homem sempre teve uma relação muito íntima com a natureza e essa relação quase sempre foi de transformação e adaptação mútua. Ao clima, ao relevo, as condições severas em determinadas regiões, a adaptação das construções ao relevo local e a natureza também se adaptando a destruição provocada pelo homem, já que, a chamada sociedade moderna nunca teve uma consciência social ecológica, ou seja, nunca teve uma preocupação coletiva quanto à necessidade de assumir atitudes de respeito à natureza ou ao meio ambiente.
O Homem ao longo do tempo também sempre buscou se situar no espaço, essa necessidade se deu inicialmente pela busca de alimentos e abrigos, com o passar do tempo surgiu a necessidade de traçar rotas de comercio e navegação, planejar guerras, encontrar recursos no subsolo, definir o melhor local para instalação de uma indústria, dessa forma a necessidade de localização sempre foi primordial. Inicialmente essa localização se deu pela observação dos astros, determinante para a sua sobrevivência, pois, dessa forma conseguia prever períodos de seca ou de cheias. O primeiro astro a ser observado para este fim foi o Sol e seu aparente movimento, surgindo os chamados pontos cardeais. A Lua também sempre foi observada e estudada, já que exerce enorme influencia sobre o nosso planeta. Os outros planetas visíveis a olho nu também serviam como referencia de localização como Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno. A sociedade moderna até hoje faz uso do conhecimento adquirido ao longo das gerações, imprescindível para a sobrevivência ao longo do tempo. As contribuições deixadas pelos Gregos, Romanos, Chineses, índios, entre outros serve de suporte para as pesquisas atuais.

Questões sobre urbanização

 

Questões

 

1. Estabeleça uma diferença entre o processo de urbanização mundial no processo de urbanização no Brasil:

 

2. Diferencie crescimento urbano de urbanização:

 

3.

  

A imagem acima mostra um grande congestionamento no centro da cidade de São Paulo. Como podemos explicar essa realidade urbana?

4. Quais os motivos que levou ao intenso processo de migração interna no Brasil a aprtir da segunda metade do século XX?

 

5. Alem dos congestionamentos, existem diversos outros problemas urbanos, dentre estes, podemos citar os problemas relacionados ao meio ambiente. Cite estes problemas e diga quais as conseqüências para a população:

6.


A imagem acima, da criança síria morta na praia, foi uma das mais emblemáticas e fortes relacionada a crise humanitária vivida por alguns países atualmente. Como podemos explicar essa imagem? E os motivos que levaram a este fim?

 

7. Estudamos que a migração é o deslocamento de pessoas entre países, regiões, cidades, etc. Dessa forma, descreva as principais causas que levam as pessoas a migrarem para outros territórios. Citando também o caso do Brasil.

8.

Cite as principais rotas migratórias explicitadas no mapa acima:

Processo de urbanização mundial

 

Processo de urbanização mundial

 

Nem sempre o homem habitou em cidades, os primeiros habitantes eram nômades, portanto não tinham residência fixa e viviam da caça, pesca e coleta, posteriormente deixaram essa condição para se tornarem produtores.

As primeiras cidades surgiram milhares de anos antes da Era Cristã, com destaque para Jericó, Ur, Damasco e, na América do Sul, Tiahuanaco (atualmente território da Bolívia). No entanto, podemos dizer que o processo de urbanização das sociedades propriamente dito ocorreu a partir do início do Capitalismo Comercial, intensificando-se com o passar dos tempos, sobretudo após as revoluções industriais.

Por esse motivo, é possível dizer que a urbanização é a representação da modernidade, pois ela proporciona uma transição social fundamentada no setor primário para os setores industrial, comercial e de serviços. A divisão social e territorial do trabalho tende a intensificar-se à medida que as relações econômicas tornam-se mais complexas. O espaço urbano é, pois, a expressão mais dinâmica do espaço geográfico, pois representa uma aglomerado de práticas culturais, sociais, econômicas e outras em espaços justapostos entre si.

Existem dois principais tipos de fatores que se associam ao processo de urbanização: os fatores atrativos e os fatores repulsivos.

Fatores atrativos: ocorrem pela urbanização causada pela atração da população do campo para as cidades em busca da maior oferta de emprego gerada pela industrialização, além da existência de melhores condições de renda e de vida. O rápido e fácil acesso a produtos, bens de consumo e serviços, como escolas e hospitais, além de uma maior interação cultural, também pode ser listado como um fator atrativo da urbanização.

Fatores repulsivos: ocorrem quando a urbanização acontece pela “expulsão” ou afastamento da população do campo para as cidades, com uma migração em massa que chamamos de êxodo rural ou “migração campo-cidade”. Dentre os fatores repulsivos da urbanização, podemos citar a concentração fundiária (muita terra nas mãos de poucos), os baixos salários do campo, a mecanização das atividades agrícolas com a substituição da mão de obra, entre outros.

Os países desenvolvidos foram os primeiros a urbanizar-se, com a maior presença de fatores atrativos. Com a Revolução Industrial, ao longo do século XVIII, cidades como Londres e Paris transformaram-se em grandes centros urbanos, porém com uma grande carga de problemas sociais e miséria acentuada, questão que só veio a ser atenuada pelas reformas urbanas no século seguinte.

Já os países subdesenvolvidos e emergentes só conheceram uma urbanização mais intensificada a partir de meados do século XX, e muitos territórios ainda estão em fase inicial desse processo. Os principais fatores são os repulsivos, como a mecanização do campo e concentração de terras, além de alguns fatores atrativos, como a industrialização realizada, predominantemente, pela instalação de empresas multinacionais estrangeiras.

A partir de então o homem foi se aglomerando em centros urbanos e desenvolvendo atividades econômicas. Sendo assim, o processo de urbanização tem duas fases marcantes, a primeira ocorreu com a Revolução Industrial no fim do século XVIII, esse acontecimento provocou uma enorme migração, pessoas que habitavam áreas rurais saíram rumo às cidades, mas isso aconteceu somente nos países envolvidos na revolução e não em escala planetária. A segunda aconteceu após a II Guerra Mundial, mas essa não foi motivada pela industrialização, houve um êxodo rural em massa desencadeado pelo fascínio urbano, melhores condições de vida, oportunidades de estudo e trabalho.

O processo de urbanização ocorreu essencialmente pelo deslocamento de pessoas oriundas das zonas rurais em direção às cidades, que são caracterizadas pela aglomeração de pessoas em uma área delimitada e pela atividade produtiva, que deixa de ser agrícola para se tornar industrial, comercial; e também pela realização de prestação de serviços.

Esse processo não sucedeu simultaneamente no mundo, haja vista que os países industrializados já haviam atravessado esse período, no caso dos países em desenvolvimento e de industrialização tardia, o crescimento urbano acontece atualmente de forma acelerada e desordenada. A falta de planejamento urbano tem favorecido a proliferação de graves problemas, tais como a favelização, falta de infraestrutura, violência, poluição de todas as modalidades, desemprego e muitos outros.

Os índices de pessoas que vivem em cidades oscilam de acordo com o continente, país e áreas internas, uma vez que a África possui 38% de seus habitantes vivendo em cidades, na Ásia são 39,8%, na América Latina 77,4%, na América do Norte 80,7%, na Europa 72,2% e na Oceania 70,8%. Em outra abordagem, tomando como princípio os países ricos e pobres, existe uma enorme disparidade quanto ao percentual de população urbana e rural. Na Bélgica, por exemplo, 97% das pessoas vivem em centros urbanos enquanto que em Ruanda esse índice cai para 17%.

O fenômeno da urbanização produziu cidades cujo número de habitantes supera os 10 milhões, essas recebem o nome de megacidades ou megalópoles como, por exemplo, Tóquio (Japão) com 35,2 milhões de habitantes, Cidade do México (México) com 19,4 milhões, Nova Iorque (Estados Unidos) com 18,7 milhões e mais tantas outras cidades espalhadas pelo mundo.

 

Urbanização brasileira

 

As raízes da urbanização brasileira são decorrentes da história, os primeiros centros urbanos surgiram no século XVI, ao longo do litoral em razão da produção do açúcar, nos séculos XVII e XVIII, a descoberta de ouro fez surgir vários núcleos urbanos e no século XIX a produção de café foi importante no processo de urbanização, em 1872 a população urbana era restrita a 6% do total de habitantes.

Posteriormente, no início de século XX, a indústria foi um instrumento de povoamento, a partir da década de 1930, o país começou a industrializar-se, como o trabalho no campo era duro e a mecanização já provocava perda de postos de trabalho, grande parte dos trabalhadores rurais foram atraídos para as cidades com intuito de trabalhar no mercado industrial que crescia. Esse êxodo rural elevou de forma significativa o número de pessoas nos centros urbanos. Atualmente 80% da população brasileira vive nas cidades, apesar disso o Brasil é um país urbano, industrial e agrícola. Ao longo das décadas a população brasileira cresceu de forma significativa, ao passo desse crescimento as cidades também tiveram sua aceleração em relação ao tamanho, formando imensas malhas urbanas, ligando uma cidade a outra e criando as regiões metropolitanas (agrupamento de duas ou mais cidades).

O crescimento desenfreado dos centros urbanos provoca conseqüências, como o trabalho informal e o desemprego decorrente de sucessivas crises econômicas. Outro problema muito grave provocado pela urbanização sem planejamento é a marginalização dos excluídos que habitam áreas sem infra-estrutura (saneamento, água tratada, pavimentação, iluminação, policiamento, escolas e etc.) e junto a isso a criminalidade (tráfico de drogas, prostituição, seqüestros etc.). A falta de um plano diretor não só demanda problemas sociais como também provoca alterações ambientais, um exemplo dessa realidade é a poluição do lixo, milhões de pessoas consomem e produzem os mais diversos detritos que diariamente são depositados em lixões a céu aberto sem receber nenhum tratamento, esse lixo transmite doenças, polui o lençol freático. Outra poluição presente nas cidades é a atmosférica, proveniente da emissão de gases de automóveis e indústrias, esses gases provocam problemas de saúde, principalmente respiratórios e, por fim, a poluição das águas, pois os dejetos das residências e indústrias são lançados sem tratamento nos córregos e rios, no período chuvoso ocorrem as cheias que dispersam a poluição por toda a área.

 Em suma, percebe-se que a maioria dos problemas urbanos é primeiramente de responsabilidade do poder público que muitas vezes são omissos em relação a essas questões, em outros momentos podemos apontar a própria população como geradora de problemas, como o lixo que é lançado em áreas impróprias. Na verdade, a tarefa de fazer com que a cidade seja um lugar bom pra se viver é de todos os que nela habitam.

As empresas transnacionais preferiram se instalar nas cidades em que a concentração populacional fosse maior e de melhor infra-estrutura, dando origem às grandes metrópoles. A industrialização gerou empregos para os profissionais qualificados, expandiu a classe média e o nível de consumo urbano. A cidade transformou-se num padrão de modernidade, gerando o êxodo rural.

A tecnologia e o nível de modernização econômica não estavam adaptados à realidade brasileira. A migração campo-cidade gerou desemprego e aumento das atividades do setor terciário informal. O modelo de desenvolvimento econômico e social adotado no Brasil a partir dos anos 50 levou a um processo de metropolização. Ocorrência do fenômeno da conurbação, que constituem as regiões metropolitanas (criadas em 1974 e 1975).

 

Problemas ambientais urbanos:

 

O desenvolvimento e o crescimento dos centros urbanos muitas vezes não ocorrem de maneira planejada, ocasionando vários transtornos para quem os habita. Alguns desses problemas são de grandeza ambiental e atrapalham as atividades da vida humana nesses locais. Esses problemas ambientais são causados por diversos fatores antrópicos. Abaixo estão relacionados alguns desses problemas:

Poluição do ar:

A poluição atmosférica é causada pela emissão de gases poluentes no ar, como monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2), dióxido de enxofre (SO2), entre outros, causando problemas para a saúde e para o meio ambiente.

Esses gases poluentes são produzidos pelas indústrias e automóveis. Sua concentração na atmosfera causa um fenômeno conhecido como smog, que é uma fumaça ou neblina poluente localizada na superfície das cidades e que pode causar doenças respiratórias.

Fumaça das chaminés das indústrias e dos carros causando poluição do ar.

Poluição das águas:

A situação dos rios e córregos é preocupante, pois a poluição das águas afeta diretamente a saúde da população. Uma grande quantidade de lixo e esgoto é jogada nos rios, em razão da irresponsabilidade das pessoas, da falta de coleta de lixo e tratamento de esgoto.

Lixo nos rios e córregos

Ilha de calor:

É o aumento da temperatura em determinadas partes de uma cidade, na qual a região com maior concentração predial, asfalto, vidros e concreto tem maior temperatura; enquanto que em outra parte da cidade, que tem mais áreas verdes, a temperatura é menor, com variações de até 10° C no mesmo dia.

Inversão térmica:

É quando a poluição do ar impede a troca normal de temperatura do ar na superfície, ou seja, o ar frio e pesado (por causa das partículas da poluição) fica em baixo e o ar quente e mais leve fica em cima.

Inversão térmica: partículas de poeira e poluição na superfície

Efeito estufa:

Fenômeno causado pelo aumento da temperatura no planeta em virtude dos gases poluentes emitidos pelas cidades. A camada poluente impede que o calor da atmosfera se dissipe. É chamado de estufa, pois o planeta mantém a temperatura aquecida.

Erosão:

Causada pelo uso e pela ocupação irregular de áreas de preservação ambiental nas grandes cidades, como encostas, margens de rios, excesso de peso das edificações, compactação do solo, etc.

Chuva ácida:

Causada pela poluição do ar, em que os gases poluentes reagem com a água da umidade do ar, ocasionando chuvas com presença de componentes ácidos e prejudicando plantações, edificações, automóveis e o ser humano.

Enchentes e desmoronamento:

As chuvas nas cidades podem causar enchentes e desmoronamentos, destruindo edificações e matando pessoas, em razão da ocupação irregular, pois as águas das chuvas não têm para onde escoar.

Falta de áreas verdes:

O desmatamento em áreas urbanas causa aumento da temperatura e agrava a poluição do ar.

Poluição visual e sonora:

As propagandas excessivas e o barulho alto dos grandes centros podem causar transtornos psicológicos na sociedade.

 

Migrações internas

Dentre os fatores que influenciam os processos migratórios, o trabalho é o preponderante. Esse movimento pode ocorrer dentro de um mesmo país, estado ou município. São as chamadas migrações internas, que são aquelas em que as pessoas se deslocam dentro de um mesmo território.

 

Dentre as migrações internas temos os seguintes movimentos:

 

Êxodo rural: tipo de migração que se dá com a transferência de populações rurais para o espaço urbano. As principais causas são: a industrialização, a expansão do setor terciário e a mecanização da agricultura.

Migração Urbano-Rural: tipo de migração que se dá com a transferência de populações urbanas para o espaço rural. Hoje em dia é um tipo de migração muito incomum.

Migração urbano-urbano: tipo de migração que se dá com a transferência de populações de uma cidade para outra. Tipo de migração muito comum nos dias atuais.

Migração sazonal: tipo de migração que se caracteriza por estar ligada às estações do ano. É uma migração temporária, onde o migrante sai de um determinado local, em determinado período do ano, e posteriormente volta, em outro período do ano. É conhecida também de transumância. É o que acontece, por exemplo, com os sertanejos do Nordeste brasileiro.

Migração pendular: tipo de migração característico de grandes cidades e regiões metropolitanas, no qual centenas ou milhares de trabalhadores saem todas as manhãs de sua casa (em determinada cidade) em direção ao seu trabalho (que fica em outro município), retornando no final do dia.

Nomadismo: tipo de migração que se caracteriza pelo deslocamento constante de populações em busca de alimentos, abrigo etc. Esse tipo de migração é típico de sociedades primitivas e por conta disso encontra-se em extinção.

 

Migrações internacionais

 

Migrações internacionais são movimentos de saída e chegada de pessoas entre países. É importante ressaltar que o termo migração internacional pode ser subdividido em emigração (refere-se a pessoas que saem do país) e imigração (refere-se a pessoas que entram no país). Os impulsos migratórios são, geralmente, motivados por questões econômicas: de um lado, ligados a fatores de repulsão de emigrantes (crises econômicas, guerras, conflitos em geral, fome, etc.); e, de outro, a fatores de atração (oportunidades de emprego, sonhos de enriquecimento rápido, melhoria na qualidade de vida, etc.).

Novos fluxos migratórios Em meados do século 20, os fluxos migratórios internacionais conheceram uma inversão. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), existem cerca de 200 milhões de migrantes no mundo, sendo que 60% deles são pessoas que saíram de países subdesenvolvidos rumo a países desenvolvidos, tendo como principais destinos os Estados Unidos (35 milhões, em 2000), a Europa (56 milhões, em 2000) e o Japão (1,5 milhões, em 1998). Porém, esse novo fluxo de imigração internacional, acirrado pelas desigualdades entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos, deve ser entendido a partir de dois momentos.

O primeiro deles ocorre entre a década de 50 e fins da de 70, quando alguns países da Europa, os Estados Unidos e o Japão estimulavam a imigração, a fim de conseguir mão-de-obra para ocupar as vagas de menor qualificação e baixa remuneração, desprezadas por suas populações locais. Os imigrantes, então, eram bem-vindos, mas controlados. Geralmente, na Europa, chegavam imigrantes vindos de suas colônias (ou ex-colônias); nos Estados Unidos, mexicanos eram convocados a trabalhar no campo através do "bracero program"; e, no Japão, os "dekasseguis" (trabalhadores brasileiros com ascendência japonesa) eram bem recebidos.

Quanto ao segundo momento, da década de 80 em diante, a intensificação do processo de globalização e a ascensão do neoliberalismo trouxe maior pressão à abertura dos mercados e acelerou o desenvolvimento técnico-científico, o que possibilitou maior aceleração da produção e da circulação de mercadorias no mundo - e menor (ou diferenciada) participação do Estado nos assuntos ligados à economia.

Todos esses elementos acabaram permitindo às indústrias dos países ricos que elas migrassem pelo mundo, em busca de novos mercados e de mão-de-obra barata, gerando crescente desemprego e diferenças salariais entre os trabalhadores dos países desenvolvidos.

 

A crise dos refugiados

 

A crise dos refugiados tem como uma das causas o aumento dos fluxos migratórios, fenômenos que acompanham a humanidade desde os seus primórdios e cujos motivos podem ser os mais diversos, embora o mais comum seja a busca por melhores condições de vida, ou seja, migração econômica.

 

Todavia, há um tipo específico de migrante, o refugiado, este se vê obrigado a fugir de seu país por sofrer perseguição de qualquer natureza e temer por sua integridade física e pela própria vida. Conflitos armados e guerras têm provocado o deslocamento em massa de refugiados ao redor do mundo, principalmente de 2015 em diante.

 

Embora inicialmente se desloquem no limite das fronteiras de seu país, em situações dramáticas faz-se necessário buscar asilo em países vizinhos e, por vezes, em países distantes. Esse tipo específico de migrante, reconhecido na década de 1950, tornou-se protagonista na agenda de países e organismos internacionais nos últimos anos, quando houve um ingresso em massa dele no continente europeu.

 

Causas da crise dos refugiados

 

Crises humanitárias movidas por migração em massa são um fenômeno milenar. Por toda a história humana, houve situações em que populações tiveram que fugir de perseguições, fome e guerras. No entanto, conforme legislação internacional, o status de refugiado está condicionado à migração motivada por situações de conflito violento, como perseguição a uma etnia específica, conflitos armados localizados ou guerra civil.

Portanto, as causas de uma crise de refugiados estão relacionadas à violência, insegurança e ameaça à vida. As crises motivadas por pobreza e fome são crises migratórias. Uma crise de refugiados só pode ser assim definida se a causa for perseguição ou guerra. Portanto, toda crise de refugiados é uma crise migratória, mas nem toda crise migratória é uma crise de refugiados.

Além da definição de refugiados como fugitivos de guerra e conflitos armados, nos últimos anos têm-se discutido a emergência de uma nova categoria, os “refugiados climáticos”, referente às pessoas que fogem de seus países por conta de catástrofes naturais resultantes das mudanças climáticas. Essa categoria, embora esteja ganhando cada vez mais espaço no debate público, não é reconhecida pela ONU nem por outras organizações internacionais.

Urbanização brasileira

 As raízes da urbanização brasileira são decorrentes da história, os primeiros centros urbanos surgiram no século XVI, ao longo do litoral em razão da produção do açúcar, nos séculos XVII e XVIII, a descoberta de ouro fez surgir vários núcleos urbanos e no século XIX a produção de café foi importante no processo de urbanização, em 1872 a população urbana era restrita a 6% do total de habitantes. Posteriormente, no início de século XX, a indústria foi um instrumento de povoamento, a partir da década de 1930, o país começou a industrializar-se, como o trabalho no campo era duro e a mecanização já provocava perda de postos de trabalho, grande parte dos trabalhadores rurais foram atraídos para as cidades com intuito de trabalhar no mercado industrial que crescia. Esse êxodo rural elevou de forma significativa o número de pessoas nos centros urbanos. Atualmente 80% da população brasileira vive nas cidades, apesar disso o Brasil é um país urbano, industrial e agrícola. Ao longo das décadas a população brasileira cresceu de forma significativa, ao passo desse crescimento as cidades também tiveram sua aceleração em relação ao tamanho, formando imensas malhas urbanas, ligando uma cidade a outra e criando as regiões metropolitanas (agrupamento de duas ou mais cidades). O crescimento desenfreado dos centros urbanos provoca conseqüências, como o trabalho informal e o desemprego decorrente de sucessivas crises econômicas. Outro problema muito grave provocado pela urbanização sem planejamento é a marginalização dos excluídos que habitam áreas sem infra-estrutura (saneamento, água tratada, pavimentação, iluminação, policiamento, escolas e etc.) e junto a isso a criminalidade (tráfico de drogas, prostituição, seqüestros etc.). A falta de um plano diretor não só demanda problemas sociais como também provoca alterações ambientais, um exemplo dessa realidade é a poluição do lixo, milhões de pessoas consomem e produzem os mais diversos detritos que diariamente são depositados em lixões a céu aberto sem receber nenhum tratamento, esse lixo transmite doenças, polui o lençol freático. Outra poluição presente nas cidades é a atmosférica, proveniente da emissão de gases de automóveis e indústrias, esses gases provocam problemas de saúde, principalmente respiratórios e, por fim, a poluição das águas, pois os dejetos das residências e indústrias são lançados sem tratamento nos córregos e rios, no período chuvoso ocorrem as cheias que dispersam a poluição por toda a área. Em suma, percebe-se que a maioria dos problemas urbanos é primeiramente de responsabilidade do poder público que muitas vezes são omissos em relação a essas questões, em outros momentos podemos apontar a própria população como geradora de problemas, como o lixo que é lançado em áreas impróprias. Na verdade, a tarefa de fazer com que a cidade seja um lugar bom pra se viver é de todos os que nela habitam.

CIDADES QUE ENCOLHERAM

PROBLEMAS AMBIENTAIS URBANOS

O desenvolvimento e o crescimento dos centros urbanos muitas vezes não ocorrem de maneira planejada, ocasionando vários transtornos para quem os habita. Alguns desses problemas são de grandeza ambiental e atrapalham as atividades da vida humana nesses locais. Esses problemas ambientais são causados por diversos fatores antrópicos. Abaixo estão relacionados alguns desses problemas:
Poluição do ar:
A poluição atmosférica é causada pela emissão de gases poluentes no ar, como monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2), dióxido de enxofre (SO2), entre outros, causando problemas para a saúde e para o meio ambiente.
Esses gases poluentes são produzidos pelas indústrias e automóveis. Sua concentração na atmosfera causa um fenômeno conhecido como smog, que é uma fumaça ou neblina poluente localizada na superfície das cidades e que pode causar doenças respiratórias.
Fumaça das chaminés das indústrias e dos carros causando poluição do ar
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O BRASIL E SUAS CONTRADIÇÕES

Por prof. Wilton Oliveira


Este país é realmente enigmático. Algumas de suas contradições já são inclusive clichês, a exemplo, da sua riqueza econômica, sexta maior economia planetária, contrastando com a 84ª colocação no IDH, perdendo para todos os países da América do Sul. Outras são mais elaboradas. Temos governantes que nasceram na esquerda política, ou seja, com base marxista, um PT, Partido dos Trabalhadores que em plena ditadura militar organizava manifestações publicas em repúdio a ausência de direitos e, principalmente esbravejava pelo direito de reivindicar. Hoje esse mesmo grupo que após assumir o poder, tornam-se tiranos e essencialmente liberais, isso mesmo, privatizam nossas estradas, nossos portos, nossas praças esportivas e agridem estudantes e pais de família que mesmo agindo de forma apartidária são rechaçados.
A sensação de que fomos enganados, traídos e, por conseguinte, feitos de bestas é notória. Apoiamos a vinda da copa, tínhamos a esperança, ou melhor, a certeza que existiriam obras de melhoria em toda a cidade. Mas, infelizmente, na prática, os prefeitos, os governadores e a PRESIDENTA, só garantiram lucros para as empreiteiras na construção de estádios, enquanto o povo desafia a lei da física em ônibus assoberbados e parados em congestionamentos. Poderiam ficar aqui discutindo essa temática por dias, pois assunto é que não falta.

O QUE ESTUDAR PARA A PROVA DE GEOGRAFIA NO ENEM?


Noções de Cartografia
  • Orientação
  • Coordenadas Geográficas
  • Fusos Horários
  • Fusos Horários do Brasil
  • As Estações do Ano
  • Representação Cartográfica
  • Escala
  • A Representação dos Aspectos Físicos e Humanos nos Mapas
  • Documentação Cartográfica

Redação do ENEM


Para conseguir êxito na redação do ENEM é preciso ter em mente o que a banca espera do candidato. Ao analisar as provas desse concurso, fica claro que o que será avaliado é a capacidade de selecionar, relacionar, organizar e interpretar as questões e a proposta de redação. Além disso, o candidato deverá demonstrar domínio das linguagens, capacidade de solucionar problemas, de compreender fenômenos e de elaborar propostas de intervenção para o problema abordado. A prova de redação sintetiza todos esses eixos cognitivos, no entanto, focalizaremos no último item: elaboração de propostas de intervenção.
Quando pensamos na elaboração de propostas, precisamos entender que só consegue cumprir essa tarefa um sujeito agente e crítico, um leitor competente, quem sabe o que faz e por que faz.
A aprendizagem não acontece somente na escola, mas é um conjunto de fatores que unidos fazem com que um indivíduo seja completo, tais como família, meio ambiente, amigos, meios de comunicação, viagens etc. Então, no momento da escrita, todos esses conhecimentos devem ser aplicados.
Todo texto argumentativo possui uma tese (ideia a ser defendida), e a proposta de intervenção precisa ser coerente com ela. Então, se durante todo o texto, alguém defende que a tecnologia não é boa para a aprendizagem, não pode chegar ao final e propor como intervenção para a melhoria da educação a informatização das escolas. Por isso, é preciso “amarrar” bem as ideias, voltar à tese e reler o texto para que não haja incoerência.  
É importante também propor soluções que sejam possíveis de serem executadas e, além disso, é fundamental que os passos para sua execução sejam apresentados. Portanto, não basta simplesmente propor o respeito à natureza, mas é preciso indicar como fazer, por exemplo, propor a criação de campanhas de conscientização nas escolas, nos parques; incentivo ao transporte público (para diminuir a poluição), criação de ciclovias etc.
Outro fator importante é ter em mente que os direitos humanos precisam ser respeitados sempre, portanto, preserve a liberdade e respeite a diversidade cultural, lembre-se de que o fato de ser diferente não indica que é melhor ou pior, por isso, é preciso respeitar. Demonstre cidadania e solidariedade em seus posicionamentos, não se esqueça de que ao mesmo tempo em que o cidadão possui direitos, também tem deveres, logo, analise e posicione-se considerando isso.  
Por fim, ao elaborar as propostas de intervenção, procure fazer de forma clara e inovadora, com argumentos que se relacionam à tese e com propostas que sejam coerentes com ambas. Lembre-se de que, para alcançar a nota máxima, é preciso que tudo esteja relacionado: tese, argumentos e propostas de intervenção.


OS LIMITES DA TERRA E OS DESAFIOS FINANCEIROS E AMBIENTAIS


Os problemas ambientais do mundo já ultrapassaram os limites da Terra e a possível continuidade da melhora dos indicadores sociais estão ameaçados pela crise financeira. Nos últimos duzentos anos, o ser humano tem retirado recursos ambientais da Terra, transformando as riquezas naturais em artigos de luxo e devolvido tudo em forma de lixo, para a tristeza do Planeta. Há quem diga que os seres humanos são os vândalos do meio ambiente.
A metodologia da Pegada Ecológica mostra que a humanidade já superou em 50% o uso sustentável da biocapacidade. A metodologia das Fronteiras Planetárias mostra que estamos ultrapassando os limites seguros para a vida na Terra. O IPCC mostra que o aquecimento global é provocado pelas atividades antrópicas e atingiu os maiores níveis nos últimos 12 mil anos. Em todos os cenários, o quadro é de insustentabilidade do modelo de crescimento da produção e consumo, em um quadro de uma população e renda per capita em expansão.
Em pouco mais de dois séculos, a humanidade teve um impacto maior sobre a biosfera do que nos 200 mil anos anteriores da história do homo sapiens. Entramos na Era do Antropoceno, isto é, da dominação humana sobre a Terra e sobre as demais espécies animais e florestais. Mas ao mesmo tempo os ganhos de escala da economia estão virando deseconomias de escala e a sinergia virando entropia. As mudanças climáticas têm provocado diversos desastres naturais e têm aumentado o sofrimento dos refugiados do clima.

BIOMAS BRASILEIROS

Biomas brasileiros


Um bioma é um conjunto de tipos de vegetação que abrange grandes áreas contínuas, em escala regional, com flora e fauna similares, definida pelas condições físicas predominantes nas regiões. Esses aspectos climáticos, geográficos e litológicos (das rochas), por exemplo, fazem com que um bioma seja dotado de uma diversidade biológica singular, própria.
No Brasil, os biomas existentes são (da maior extensão para a menor): a Amazônia, o cerrado, a Mata Atlântica, a Caatinga, o Pampa e o Pantanal.
A seguir, conheça cada bioma do Brasil.

COMO CONCLUIR UMA REDAÇÃO


Finalizando a nossa trilogia textual, vamos hoje refletir sobre o último passo da construção do texto dissertativo-argumentativo: a Conclusão, que representa o fechamento da redação, a síntese do ponto de vista do autor sobre o tema, depois de ele ter exposto seus argumentos ao leitor de forma clara e consistente.
Se o ponto de vista – a tese – do produtor textual já aparece na introdução e de maneira implícita no desenvolvimento, na Conclusão, ele pode reaparecer como Reafirmação do Ponto de Vista, ou seja, utilizando-se de outras palavras, o autor irá asseverar o seu posicionamento frente ao tema.
Veja, por exemplo, a Introdução de um texto cujo tema é Os acidentes de trânsito no Brasil:
“A população brasileira vem convivendo atualmente com uma situação somente comparável a uma enorme tragédia: a impressionante estatística de acidentes ocorridos no trânsito. Números recentes, informados diariamente pela mídia, nos dão conta que nunca se matou tanto no Brasil como nos tempos atuais. Faz-se necessário que a sociedade brasileira tome uma séria e urgente providência com relação a este assunto.”
E a Conclusão desse mesmo texto:
“Um país sério, uma sociedade responsável, órgãos de trânsito que se dizem competentes não podem conviver com essa situação. É imprescindível uma tomada de posição para que essa guerra não declarada chegue logo ao seu final.”
No entanto, alguns exames de avaliação ultimamente vêm exigindo dos candidatos uma proposta de intervenção para o tema que, tradicionalmente, se refere a um problema social.
Veja, a seguir, uma proposta de intervenção considerada excelente apresentada pelo produtor textual para o ENEM, de 2011: “Viver em rede no século 21: os limites entre o público e o privado

“… é essencial que nessa nova era do mundo virtual, os usuários da rede tenham plena consciência de que tornarem públicas determinadas informações requer cuidado e, acima de tudo, bom senso, para que nem a própria imagem, nem a do próximo possa ser prejudicada. Isso poderia ser feito pelos próprios governos de cada país e pelas próprias comunidades virtuais através das redes sociais, afinal, se essas revelaram sua eficiência e sucesso como objeto da comunicação, serão, certamente, o melhor meio para alertar os usuários a respeito dos riscos de seu uso e os cuidados necessários para tal.”
Alguns professores e especialistas sinalizam para a necessidade de o produtor textual usar a “criatividade” ao apresentar uma proposta de intervenção. Convenhamos: em um ambiente normalmente tenso, no qual o candidato sequer sabe o tema proposto, sugerir, nesse momento, o uso de criatividade parece nonsense.
Seja na Reafirmação do Ponto de Vista ou na Proposta de Intervenção, atente para a necessidade de elas estarem coerentes e em sintonia com a progressão das ideias construída ao longo do texto.


AS DEZ CIDADES MAIS POLUÍDAS DO MUNDO



China, Índia e Rússia se destacam no ranking, mas até o Peru possui um município com poluição extrema; mineração é a principal causa da degradação ambiental.
A organização não governamental (ONG) Instituto Blacksmith, em parceria com a revista Time e a rede australiana ABC Environment, divulgou sua segunda lista anual das dez cidades mais poluídas do mundo. Entre os dez municípios mais poluídos, dois se localizam na China, dois na Índia, dois na Rússia, um no Azerbaijão, um na Ucrânia, um no Zâmbia (única cidade na África) e um no Peru (único município latino-americano).
No total, cerca de 12 milhões de habitantes são afetados pelas más condições ambientais que possuem essas cidades, tais como poluição atmosférica, água contaminada, exposição a metais pesados etc.
“Essas cidades não estão no circuito turístico, então não há muita atividade global, mas precisamos fazer algo a respeito disso”, comentou Richard Fuller, presidente do Instituto Blacksmith, à Time.
Abaixo, a classificação dos municípios, com os problemas que possuem e o número de habitantes afetados:
1) Linfen, China – Sendo uma das cidades mais poluídas da China, Linfen é o centro da extração e produção de carvão do país. As colidas da cidade são repletas de jazidas legais e ilegais, e a atmosfera possui uma grande quantidade de poluição formada a partir do carvão queimado. Para se ter uma ideia, o ar é tão poluído que é comum que as roupas estendidas nos varais fiquem sujas antes mesmo de secarem. Cerca de três milhões de habitantes são afetados.
2) Tianying, China – O município, localizado na província de Anhui, é um dos principais centros de mineração e processamento de chumbo da China. Operações em pequena escala são conhecidas por desobedecerem as regulamentações de poluição, o que faz com que a concentração de poluentes no ar e no solo seja de 8,5 a dez vezes maior do que o padrão de saúde nacional. Cerca de 140 mil pessoas relatam sofrer com contaminação por chumbo.
3) Sukinda, Índia – O vale indiano de Sukinda contém 97% dos depósitos de minério de cromita – utilizada principalmente na fabricação de vidro, cimento e aço inoxidável e cromagem – do país. A mineração do elemento exala cromo hexavalente, que é tóxico, na atmosfera, solo e água, possivelmente afetando 2,6 milhões de pessoas.
4) Vapi, Índia – A cidade se localiza no sul do cinturão de estados industriais da Índia, o que faz com que Vapi sofra os efeitos colaterais do rápido crescimento industrial do país. Os níveis de mercúrio nas águas subterrâneas são 96 vezes maiores do que os níveis de segurança da Organização Mundial da Saúde (OMS), e os metais pesados que poluem a atmosfera do município são encontrados até em produtos locais, segundo a revista Time. Aproximadamente 71 mil pessoas são afetadas produtos químicos e metais pesados no ambiente.
5) La Oroya, Peru – O município é um dos principais centros de mineração de chumbo dos Andes peruanos, e 99% das crianças têm altos níveis do metal em seu sangue, devido principalmente a uma fundição de propriedade norte-americana que polui a cidade desde 1922, de acordo com a Time. O chumbo deve permanecer no solo por séculos, e não há planos para uma descontaminação. Aproximadamente 35 mil pessoas são prejudicadas pela poluição.


6) Dzerzhinsk, Rússia – Foi um dos maiores locais de produção de armas químicas da União Soviética. Segundo o Guinness Book – Livro dos recordes mundiais, a cidade é a mais quimicamente poluída do mundo, e em 2003 a taxa de óbitos ultrapassava a de nascimentos em 260%. Cerca de 300 mil pessoas são possivelmente afetadas pelos produtos químicos tóxicos e seus subprodutos.
7) Norilsk, Rússia – A outra cidade russa do ranking foi fundada para ser um campo de trabalho na Sibéria e é lar de um dos maiores complexos de fundição de metais pesados do mundo, onde cerca de quatro milhões de toneladas de cádmio, cobre, chumbo, níquel, arsênio, selênio e zinco são emitidos para a atmosfera a cada ano, informa a Time. A mortalidade por doenças respiratórias é muito maior do que a da Rússia como um todo, e acredita-se que 134 mil pessoas sejam impactadas pela poluição do ar.
8) Chernobil, Ucrânia – Não é sem razão que esse município ucraniano é considerado um dos mais poluídos do mundo. Mesmo depois de 27 anos do vazamento nuclear, uma área de 30 quilômetros ao redor de Chernobil continua perigosamente radioativa e inabitável. Entre 1992 e 2002, mais de quatro mil casos de câncer de tireoide foram diagnosticados entre crianças russas, ucranianas e bielorrussas que viviam na zona de precipitação radioativa, diz a Time. Acredita-se que, desde o acidente, 5,5 milhões de pessoas tenham sido afetadas.
9) Sumgayit, Azerbaijão – Outro centro industrial da União Soviética, Sumgayit foi lar de mais de 40 fábricas que produziam químicos industriais e agrícolas, como detergentes e pesticidas. A maioria das fábricas foi fechada, mas os efeitos persistem. Atualmente, as taxas de câncer são 22% a 51% mais altas do que a média nacional, enquanto a mortalidade por câncer é 8% mais alta. Cerca de 275 mil habitantes são prejudicados.
10) Kabwe, Zâmbia – Grandes depósitos de chumbo foram descobertos na cidade em 1902, e embora a maioria das minas e fundições não estejam mais operando, as concentrações de chumbo nas crianças é cinco a dez vezes o permitido pelos níveis da Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos EUA, e podem ser altas o suficiente para matar. Acredita-se que 255 mil pessoas sejam afetadas pelo chumbo.


TER NÃO É SER

 TER NÃO É SER   VOCÊ JÁ PAROU UM DIA PARA PRESTAR ATENÇÃO QUE TAMBÉM O RICO CHORA TENDO NO BANCO UM MILHÃO? POIS DINHEIRO NÃO GARANTE A NOS...